CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
SÓ NOS LEMBRAMOS QUANDO SE TEM
Só nos lembramos quando se tem
Há tantos dias que não vejo o Sol o dia inteiro,
Este Sol que alcança o mundo sem dinheiro,
Já sinto saudades do céu azul, da sua luz, do seu calor,
As nuvens mantêm-no escondido há tanto tempo,
Olho para o céu logo de manhã, está todo cinzento,
Sinto – me triste, tenho frio, sinto falta do seu amor.
Quando tenho todos os dias este Sol que me ilumina,
Sinto algo dentro da minha alma que me anima,
Depois fico a ele habituado, não ligo, nem penso nele,
Mas quando ele me falta, sinto vontade de o ver,
Sinto que ele é o mais importante para eu poder viver,
E dele me lembro que existe, sou ingrato para com ele.
Assim como ajo com o Sol, ajo, com tudo o que tenho,
É tudo importante para a minha vida, não me empenho,
Só quando fico privado de algumas destas coisas tão belas,
Choro, tenho saudades, ando louco, me castigo,
já a perdi, não volta mais e sem elas parece que não vivo,
Depois já dou valor e penso, quão importante são elas.
Porque será que eu sou assim? Tenho pena de o ser.
Devia dar valor às minhas coisas não deixá-las morrer,
Sem amor, sem carinho, sem afecto, eu não quero ser assim,
Se assim fui concebido, com tantos defeitos no meu crer,
A mim me condeno, me castigo que mais eu posso fazer?
Queria senti-las no meu eu, porque fazem parte de mim.
Enquanto eu estive protegido pelo meu pai e a minha mãe,
Eu via – os todos os dias, estava alegre e não ligava também,
Ai, mas quando eles me faltaram eu senti – me tão sozinho,
Fiquei louco, chorava todos os dias, pensava: o mundo acabou,
Para mim, parecia que a minha vida, nesse momento começou,
Sentia tanta falta da sua presença do seu amor e carinho.
Sou ingrato, e um dia eu vou pagar do mesmo modo, certamente,
E aí eu vou sentir quanta falta faz o amor verdadeiramente,
Entre o amor e o mundo, se preferir escolher o mundo, fico só,
Mas, se eu pensar muito bem e quiser escolher o amor,
Eu posso conquistar o mundo, e assim fico muito melhor,
Já sei dar o valor às minhas coisas e de mim mesmo não tenho dó.
Quando comecei a entender o mundo, saber o que era o mal e o bem,
Eu devia ter logo aprendido a dar o valor às coisas que a gente tem,
Mas eu fui concebido assim, como toda a gente, com defeitos e pecados,
O que é que eu hei-de fazer, se comigo também nasceu a ingratidão?
Posso sempre ser melhor, para melhorar a minha própria razão,
Pois assim, eu e os outros poderíamos aprender a amar e a ser amados. 2/01/2011
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1239 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | AS ROSAS TAMBÉM FALAM | 0 | 723 | 12/17/2014 - 11:33 | Português | |
Prosas/Pensamentos | SERPENTES | 0 | 988 | 12/11/2014 - 12:45 | Português | |
Poesia/Meditação | A GUERRA | 0 | 917 | 12/11/2014 - 12:34 | Português | |
Poesia/Meditação | ESPERANÇA | 0 | 869 | 12/04/2014 - 16:09 | Português | |
Prosas/Pensamentos | MAR DA VIDA | 0 | 1.312 | 12/02/2014 - 13:13 | Português | |
Poesia/Meditação | SONETO PARA MIM | 0 | 2.078 | 11/26/2014 - 11:22 | Português | |
Poesia/Amor | O AMOR | 2 | 1.035 | 11/23/2014 - 13:18 | Português | |
Poesia/Amor | UM OLHAR BRASILEIRO | 0 | 1.327 | 11/19/2014 - 10:52 | Português | |
Poesia/Meditação | PARA SER ENGRAÇADO | 0 | 1.313 | 11/05/2014 - 11:48 | Português | |
Poesia/Alegria | TEM FÉ E TRABALHA | 0 | 1.140 | 10/29/2014 - 10:42 | Português | |
Poesia/Amor | OS TEUS OLHOS VERDES | 0 | 1.265 | 10/22/2014 - 09:43 | Português | |
Poesia/Meditação | OLHAR | 0 | 1.049 | 10/15/2014 - 10:00 | Português | |
Poesia/Meditação | TUDO FICA NADA VAI | 0 | 844 | 10/08/2014 - 10:25 | Português | |
Poesia/Amor | AMÉLIA DE OLHOS CASTANHOS | 0 | 1.341 | 10/01/2014 - 11:35 | Português | |
Poesia/Meditação | CADA UM É COMO É | 0 | 751 | 09/22/2014 - 17:20 | Português | |
Poesia/Meditação | A TERRA QUE EU PISO | 0 | 7.705 | 09/10/2014 - 10:35 | Português | |
Poesia/Meditação | VIDA | 0 | 861 | 09/04/2014 - 14:50 | Português | |
Poesia/Meditação | O MEU PRINCÍPIO | 0 | 1.779 | 08/19/2014 - 09:54 | Português | |
Poesia/Meditação | CRESPÚCULO | 0 | 685 | 08/12/2014 - 16:32 | Português | |
Poesia/Meditação | CRESPÚCULO | 0 | 978 | 08/12/2014 - 16:32 | Português | |
Poesia/Meditação | IMPOSSÍVEL | 2 | 1.127 | 08/09/2014 - 11:40 | Português | |
Poesia/Meditação | POBRE | 0 | 657 | 07/30/2014 - 11:58 | Português | |
Poesia/Meditação | SENTIR A VIDA | 0 | 1.123 | 07/23/2014 - 16:28 | Português | |
Poesia/Meditação | PASSADO | 0 | 401 | 07/16/2014 - 14:54 | Português | |
Poesia/Meditação | PRISIONEIROS DA RUA | 2 | 632 | 07/10/2014 - 10:05 | Português |
Add comment