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AS TARDES

As tardes

 

 

Quantas tardes eu já vi envelhecer,

E quantas manhãs eu já vi nascer,

O número é grande e eu não quero fazer contas,

Não preciso de saber, pois já passaram tantas.

 

Conto sim, as tardes que eu vou passando,

 E eu vou envelhecendo e com ela andando,

No tempo que é meu, vendo as tardes envelhecer,

E todas as manhãs e outros dias a nascer.

 

As tardes no tempo vão aparecer sempre,

Parece que morrem mas escondem-se a oriente,

Voltando sempre noutro dia que se segue,

E o anoitecer sempre as persegue.

 

A seguir às tardes vêm as noites escuras,

E poucas horas depois vêm as branduras,

Das manhãs com o Sol sempre a sorrir,

Dando luz aos dias para depois fugir.

 

O tempo que não me conhece me vai mostrando,

Os sinais da idade que me vai dando,

E eu agradeço ao tempo por estar ainda aqui,

Para sentir as tardes que vão passando por mim.

 

Desde o nascer do Sol até à tarde em que se esconde,

Lá no horizonte longínquo que fica não sei onde,

Eu olho para o céu, sinto o vento e vejo o mar,

Adormeço ao anoitecer para noutro dia acordar.

 

E assim, eu vou passando os dias sentindo,

Que o tempo sem o ver me vai fugindo,

E eu vou acordando logo de manhã cedo,

Para ir vivendo com a minha vida sempre ledo.

 

 

Fortaleza, 27 de Outubro de 2011 -Estêvão

 

 

 

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quinta-feira, março 20, 2014 - 18:09

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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