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JULGAR PELA APARÊNCIA
Julgar pela aparência
O fato que visto tapa o meu corpo mas não me tapa a alma,
Pelo fato posso ser classificado e até ter direito a palma,
Mas o fato que visto é apenas uma simples roupa, é aparência,
Consigo ter importância sem conhecerem os meus sentimentos,
Dão mais valor ao meu fato sem conhecer os meus talentos,
E pela roupa que visto, sem saber nada, posso ser filho da sapiência.
O meu corpo nada vale, mas sim o que tenho em cima dos ombros,
A minha mente, que é o meu valor é ela que faz os meus cobros,
Pela minha competência que pode ser grande ou pequena,
Mas o meu fato tem mais valor do que ela aos olhos de toda a gente,
Sem querer saber se ela tem amor ou não, ou se é competente,
E pelo meu fato posso retirar o valor a outro eu, é uma pena.
Mas, se o meu fato é pobre e eu um ser humano com importância,
Isso não interessa, sou classificado pela minha aparência,
E assim, posso ser posto de lado, porque é simples o meu vestir,
Aos olhos do mundo, pela minha simples roupa sou ultrajado
Que pode vestir uma alma nobre, posso ser pisado por qualquer sapato
E a minha alma sofre pela injustiça da aparência e de cena posso sair.
Ah mundo que não percebes ou não queres enxergar ou entender,
Oh gente que tens a competência nos olhos mas raramente queres ver,
Que não se classificam os outros pelo que trazem vestido no corpo,
Mas sim o que têm na sua alma que ninguém sabe ou conhece,
E muita gente com fato novo luzidio, não é aquilo que parece,
Pode embustear os que têm olhos não sabem ver, não suporto.
Afinal, quem tem mais valor a alma ou a roupa que o corpo veste?
Os olhos vêem alma consente que se julgue e se deteste,
A pessoa pela aparência trocando o digno pelo indigno,
E a justiça dos olhos é injusta quando não se olha para dentro,
Quando é impedida a verdade de entrar pela alma adentro,
Olhando apenas por fora, trocando o bem pelo mal, é maligno.
Tavira, 18 de Janeiro de 2011 – Estêvão
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Comentários
Gostei bastante Parabéns Bjs
Gostei bastante
Parabéns
Bjs na alma,
Keila... .....)...(@
:)