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Misantropo até a morte

Vivo em meu mundo ermo
Sem freio e sem conceitos
Dos que vivem a torto e direito.

Ainda vivo por estar só,
Pois se assim não estivesse,
Aqui já não estaria mais,
Pois os demais usurpariam minha alma,
Meu ser e meu querer.

Quisera eu ser eu.
Ainda bem que sou!

Não quero ter a cultura dos incultos
Que se dizem cultos.
Muito menos quero ter a fé
Dos ateus que se dizem homens de Deus.

Quisera eu não ser eles.
Dou graças por não ser!
Pois sou misantropo ser.
Sou ser que não procura ter,
Apenas usufruo do meu viver.

Quero crer no que creio
E quero morrer sendo o que sou.

E por falar em morrer...

Quando isso vier a acontecer
Irei com imenso prazer.

Quando já não mais respirar
Talvez receba visitas
Dos que quando vivo
Não quis ver,
E mesmo morto continuarei
A não querer.

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sábado, maio 30, 2009 - 18:38

Poesia :

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Brunorico

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