Forças da natureza.

Joguei no vento
As folhas
Que continham
Os escritos do passado.
Quero escrever
Novas linhas.
Preciso colorir
Com novos tons.

Do mesmo vento
Que me desfiz do passado
Refiz-me para o presente
E preparei-me para
O futuro.
Consegui sentir
Na força da natureza
A essência da vida.
Consegui sentir
Na força do vento
A fraqueza da vida.
Entendi quão fraco
Somos ao aparentar
Uma força inexistente
Para confortar
O ego.

Não devemos nos enganar
Com a aparente suavidade
De um tempo sem tormenta.
Nem devemos nos assustar
Com as tempestades repentinas.
Devemos sim, entender
Que a natureza
Nos faz compreender
O incompreensível.
Devemos entender
Também
Que os dias de sol
E os dias de chuva possuem
O mesmo apreço.

Sol e chuva
Possuem o mesmo criador
E atingem as mesmas
Criaturas.

Se estiveres passando
Por dias ensolarados
Não se esqueça
Que uma tempestade
Repentinamente
Poderá surgir.
E se estiveres passando
Por dias de tormenta
Não se esqueça
Do brilho do sol.

Devemos crer
E entender
Que fazemos parte
De um ciclo cósmico natural,
Onde a força da natureza
Transforma um fraco em forte
E dá vida ao
Que na vida padecia.

Somos parte
Da onda que se quebra,
E do vento que do
Nada se constrói
E no nada se destrói.

Do que viemos voltaremos.
E na natureza
Eternamente permaneceremos.

Somos parte
De um todo
Que para todo
O sempre existirá.

Somos, portanto imortais.

BrunoricO.

Submited by

Martes, Marzo 17, 2009 - 23:43

Poesia :

Sin votos aún

Brunorico

Imagen de Brunorico
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 8 años 9 semanas
Integró: 03/05/2009
Posts:
Points: 528

Comentarios

Imagen de Henrique

Re: Forças da natureza.

Mais um excelente poema que encontro no WAF! :-)

Imagen de Conchinha

Re: Forças da natureza.

É verdade.
E como adoramos esquecer-nos disso...

Abraço

Imagen de KeilaPatricia

Re: Forças da natureza.

Uauuuuuuuuuuuu!!!!!

Perfeito seu poema, amei...

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Brunorico

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Fotos/Perfil 1025 0 1.866 11/24/2010 - 00:37 Portuguese
Poesia/Desilusión Sonhos envelhecidos. 0 1.402 11/18/2010 - 16:27 Portuguese
Poesia/Pensamientos Cá entre nós. 0 1.301 11/18/2010 - 16:17 Portuguese
Poesia/General Vidas orquestradas. 0 1.206 11/18/2010 - 16:01 Portuguese
Poesia/General O saudosista 0 1.290 11/17/2010 - 23:41 Portuguese
Poesia/General Misantropo até a morte 0 1.385 11/17/2010 - 23:39 Portuguese
Poesia/General Medo de acordar. 0 1.203 11/17/2010 - 23:39 Portuguese
Poesia/Meditación Sapiência infantil. 0 1.141 11/17/2010 - 23:21 Portuguese
Poesia/Meditación Conselhos de um eremita. 0 1.399 11/17/2010 - 23:20 Portuguese
Poesia/Meditación Um morto perdido no tempo. 2 1.251 09/01/2010 - 01:45 Portuguese
Poesia/Meditación A bagagem da maturidade. 1 1.322 08/14/2010 - 11:03 Portuguese
Poesia/Amor Desregrado e desafinado. 2 1.437 08/12/2010 - 18:14 Portuguese
Poesia/Fantasía Sonho efêmero. 3 1.474 08/05/2010 - 01:29 Portuguese
Poesia/General Mesmo que ninguém me leia. 1 1.549 07/19/2010 - 16:22 Portuguese
Poesia/Desilusión Sinuca. 1 1.271 07/02/2010 - 15:12 Portuguese
Poesia/Desilusión Dónde estás la revolución? 1 1.162 06/21/2010 - 22:37 Portuguese
Poesia/General Subsistência. 2 1.325 06/11/2010 - 04:47 Portuguese
Poesia/Desilusión Onde estão as flores? 1 1.179 06/07/2010 - 21:31 Portuguese
Poesia/Meditación Medíocres virtuosos. 0 1.299 05/29/2010 - 18:47 Portuguese
Poesia/Meditación Palavras vazias. 2 1.403 05/16/2010 - 19:25 Portuguese
Poesia/Tristeza O novo envelheceu. 1 1.290 05/16/2010 - 19:21 Portuguese
Poesia/Meditación Esboço poético desvairado. 1 1.327 05/14/2010 - 21:38 Portuguese
Poesia/Dedicada Apolínea. 0 1.265 05/10/2010 - 01:57 Portuguese
Poesia/General Insanidade visceral. 1 1.283 05/05/2010 - 23:08 Portuguese
Poesia/Meditación Preciso dizer que... 1 1.206 04/26/2010 - 03:06 Portuguese