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Às escondidas com o medo

Sinto-o no encalço da minha inquietação em
Frémito, como um bafo de labaredas sombras
Que me denta os passos.

E não há esconso que não me abuse.

Soubesse eu do mural donde partiram os tempos
Contados, onde seus olhos eram negros e pobres
Do meu espaço.

Fico ausente do retorno que me salve.

O corpo perde-me em migalhas que desvendam
Os intentos da fuga, para que me faça de vítima
Ao invés de cobarde.

O rasto de afogo encontra-me vencido.
Confessa-me…

Ao medo fugido o corpo não demove,
Nem mesmo se comove vendo-se sofrido,
Que na ameaça todo o crime é consentido,
Se trespassa em escusa de destino cumprido.

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quarta-feira, dezembro 23, 2009 - 23:36

Poesia :

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jopeman

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Comentários

imagem de Claudia_Martins

Re: Às escondidas com o medo

"O corpo perde-me em migalhas que desvendam
Os intentos da fuga, para que me faça de vítima
Ao invés de cobarde."

Sublime!!
Um grande obrigado!
deixo aqui a minha admiração!

Beijo

imagem de Nanda

Re: Às escondidas com o medo

Jopeman,
Soberbo este teu poema.
Aplaudo de pé.
Beijo e Feliz Ano Novo
Nanda

imagem de Manuelaabreu

Re: Às escondidas com o medo

...lindo poema em cinco simples palavras o conluo...o medo guarda a vida..e, e quem não o tem?
Um abraço :-)

imagem de MarneDulinski

Re: Às escondidas com o medo

Ao medo fugido o corpo não demove,
Nem mesmo se comove vendo-se sofrido,
Que na ameaça todo o crime é consentido,
Se trespassa em escusa de destino cumprido.
LINDO POEMA,GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne

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