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Garatujas mundanas.

Queria efundir meus desejos
Em redomas perpendiculares
Que explodissem pelos ares
Assim que tais ambições
Não fossem outorgadas.

Cansei-me de ver
Coisas que não posso mudar,
Fadiguei meus neurônios
Na ilusão de achar
A cura para o mundo.
Não há antídoto para um veneno
Que já faz parte do sangue
Do infectado.
Há os que nem querem
Mais ser curados,
Haja vista o tempo
Em que já estão contaminados.

Não me adaptei
Ao que dizem ser plenamente adaptável.
Talvez eles estejam certos
E eu é que esteja errado.
Talvez o mundo tenha sido
Criado pra andar de ré
E ser isso que realmente é.

Queria não ter essa visão crítica
Que tenho, e não me abstenho.
Talvez fosse melhor
Viver a ver novela,
Pensar como um néscio
E achar a vida sempre bela.

Queria não ser diferente,
Para ser igual a toda essa gente
Que acha louvável ser imprestável.
Queria abdicar do que sou
Para ser igual aos demais
E quem sabe assim ter um pouco de paz.

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domingo, dezembro 13, 2009 - 21:18

Poesia :

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Brunorico

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Garatujas mundanas.

Uma revolta poética, quiçá uma busca de paz...

:pint:

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Garatujas mundanas.

Depois de tanto tempo passado, o mundo não melhorou nada.
Também tenho a impressão que o mundo foi criado para ser assim mesmo como é. :-o

Ótimo poema.

Um abraço,
REF

imagem de MarneDulinski

Re: Garatujas mundanas.

LINDO SEU POEMA POETA!
MAS TALVEZ POR PENSAR, QUE QUANTO MAIS SEI, QUE SEI, EU PENSO QUE NÃO SEI,TALVEZ POR ISSO, QUE ACHO A VIDA SEMPRE BELA!
E OU, NÃO ENTENDA AS TUAS GARATUJAS!
Meus parabéns,
MarneDulinski

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