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Agarro o silêncio entre sopros e suspiros recortados, de lágrimas salgadas, destemperadas com agua doce...
Fosse eu cigarro em tua boca...
Mas nem o vicio da nicotina supero, no teu palácio de prioridades e meias verdades...
Entre lapides e cumes e fendas o meu lugar fica bem la atrás, no fundo, do mundo...
Talvez as prendas do futuro, sejam apenas um tanque escuro onde seja suposto mergulhar de olhos fechados e punhos cerrados...
Porque vieste? Se não podias ficar?
A vida não se faz de planos, faz-se de escolhas...
A minha alma de folhas de Cipreste que nem murcha sequer,
resistiu, alheia às estações, a tempestades de areia, mas agora desidrata...
Não é a sede que me mata, é esta falta de emoções,
como se nada importasse, nada...
Se eu te amasse como devia...
Eu nem devia dar-me a esta ousadia de amar sombras que sucumbem quando a luz lhes toca...
Meu compromisso de pele omisso em poesia e papel...
Agarro o silêncio...
Fosse eu cigarro em tua boca...
Mas não, sou apenas beata queimada e pisada, no chão...

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sábado, dezembro 12, 2009 - 02:00

Ministério da Poesia :

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Librisscriptaest

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